A/O Tecnóloga/o em Horticultura formada/o no Ifal campus Maragogi deverá ter perfil que contemple múltiplos conhecimentos e saberes, relacionados tanto ao escopo técnico da produção, quanto às questões socioeconômicas e ambientais inerentes à profissão. A/O egressa/o deverá ser capaz de planejar, executar e administrar projetos de produção em horticultura nos seus diversos ramos (hortaliças, frutas, flores, plantas ornamentais, plantas medicinais, entre outras), compreendendo todas as etapas do processo produtivo, considerando aspectos sustentáveis desde a implantação até a comercialização dos produtos. Deverá ser capaz, ainda, de realizar vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudo e parecer técnico na área de horticultura.
Referente à atuação específica, a/o egressa/o deverá possuir conhecimentos e saberes nas seguintes áreas: Solo – Análise, Preparo, Conservação e Fertilidade ● Avaliar a necessidade de práticas mecânicas, edáficas e vegetativas necessárias à prevenção da degradação físico-química-biológica do solo. ● Planejar e executar o preparo inicial e o preparo periódico do solo, visando proporcionar o estabelecimento dos cultivos de forma economicamente viável. ● Executar práticas conservacionistas do solo de modo a manter a sustentabilidade ambiental e econômica dos sistemas de produção. ● Interpretar análise de solo e recomendar adubos e corretivos minerais ou orgânicos, bem como a correta aplicação de modo a incrementar ou manter equilibrada capacidade produtiva dos sistemas. ● Avaliar o solo quanto aos aspectos físico-hídricos mediante a utilização de instrumentos de campo ou pela coleta de solo para análise laboratorial para fins de manejo, dimensionamento, avaliação e diagnóstico de sistemas de irrigação, sistemas de drenagem superficial e subterrânea, planejamento de cultivos em sequeiro e em vazante. Irrigação e Drenagem ● Executar estudos de regime pluviométrico regional no âmbito do atendimento à necessidade hídrica dos cultivos. ● Estimar a necessidade de suplementação hídrica dos cultivos via irrigação segundo o balanço hídrico via clima ou solo. ● Selecionar e dimensionar sistemas de irrigação, necessários à suplementação hídrica dos cultivos. ● Conduzir o manejo de irrigação, considerando as fases de desenvolvimento das culturas. ● Implantar e manejar sistema de drenagem em seus diversos tipos, necessários à retirada do excesso de água prejudicial ao cultivo. Produção Vegetal ● Conhecer a fenologia dos principais cultivos relacionados à região. ● Planejar e gerenciar a realização de tratos culturais adequados à condução dos cultivos. ● Avaliar a produção e a produtividade dos plantios, bem como os fatores edáficos, climáticos e de manejo determinantes. ● Implementar sistemas de produção sustentáveis e de baixo emprego de insumos externos, dando ênfase a sistemas agrossustentáveis. Manejo Fitossanitário ● Identificar agentes patogênicos, bem como fatores ligados ao ciclo biológico e as medidas de controle. ● Levantar a incidência de pragas e doenças que acometem os cultivos, bem como os métodos e práticas relacionadas ao seu controle. ● Realizar manejo integrado de pragas e doenças, no intuito de minimizar os danos infligidos aos cultivos. Topografia, Instalações e Mecanização ● Realizar levantamentos planimétricos e altimétricos como ferramentas necessárias à implantação de sistemas de irrigação e de drenagem, construção de estradas, perímetros para implantação de cercas e delimitação de talhões. ● Planejar e conduzir pequenas obras de benfeitorias na propriedade. ● Orçar gastos de materiais de construção em instalações rurais. ● Implantar tecnologias sociais acessíveis ao/à pequeno/a produtor/a rural. ● Planejar a implantação de cultivo protegido. ● Apresentar noções sobre funcionamento de motores e tratores, de modo a planejar operações agrícolas, implementar manutenções preventivas e corretivas. ● Elaborar planos de operações mecanizadas com máquinas e implementos agrícolas de maneira eficiente. Econômico, Financeiro e Mercadológico ● Estimar a viabilidade econômico-financeira de cultivos. ● Estimar os custos de operações, tratos culturais, insumos, mão-de-obra e de infraestrutura que impactam o processo produtivo. ● Realizar balanço financeiro e análise de rentabilidade, de lucratividade e de margem líquida. ● Viabilizar análise de mercado, segundo flutuações de preços, demanda x oferta, sazonalidade e riscos climáticos. Pesquisa e Extensão ● Promover atividades de integração e de extensão entre as comunidades locais de produtoras/es rurais, de modo a facilitar a disseminação de conhecimentos e de tecnologias em horticultura. ● Planejar, executar e avaliar experimentos agrícolas de modo a produzir informação que reflita as particularidades locais do ambiente. Um/a profissional com esse perfil poderá atuar em diversas áreas ligadas ao setor de horticultura, tais como: Cooperativas e associações; Empresas de armazenamento e distribuição de produtos hortícolas; Empresas de certificação; Empresas de comercialização de insumos e produtos destinados às atividades de horticultura; Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assessoramento técnico e consultoria; Empresas, propriedades rurais e empreendimentos de agricultura familiar; Organizações não governamentais; Órgãos públicos; Viveiros de produção de mudas; Institutos e Centros de Pesquisa; Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente. (BRASIL, 2016, p. 136).
No available at this moment No available at this moment No available at this momentA avaliação de aprendizagem do Curso Superior de Tecnologia em Horticultura, em conformidade com o Projeto Político Pedagógico Institucional do Ifal, está fundamentada em uma concepção emancipatória, observando-se aspectos cognitivos, afetivos e psicossociais da/o estudantes, apresentando-se em três momentos avaliativos: diagnóstico, formativo e somativo, além de momentos coletivos de autoavaliação entre os sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. Deverão se estabelecer estratégias pedagógicas que garantam preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e para efeito de registro de resultado de aprendizagem, serão adotados os procedimentos constantes nas Normas de Organização Didática do Ifal, conforme a Resolução nº 32/CS/2014 (IFAL, 2014a) (ounormativo institucional que venha a substituí-la), em seu Capítulo IX que trata da Verificação do Rendimento Escolar e da Promoção, no artigo 34, inciso III. A avaliação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em cada componente curricular. Os resultados de aprendizagem das/os estudantes serão expressos numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, sendo considerada/o aprovada/o, em cada componente curricular, aquela/e que obtiver, no mínimo, média semestral 7,0 (sete) ou, no mínimo, média final 5,0 (cinco), caso seja submetido à prova final. A equação que indica a média semestral é dada por: 𝑀𝑆 = 𝑉𝐴1 + 𝑉𝐴2 2 ≥ 7 De forma que: MS = Média Semestral e VA1 e VA2 = Verificações de Aprendizagem. Será submetido à prova final, por componente curricular, a/o estudante que obtiver média semestral maior ou igual a 4,0 (quatro) e menor que 7,0 (sete) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), sendo adotada a fórmula a seguir para cálculo da média final (MF): 𝑀𝐹 = 𝑀𝑆 + 𝑁𝐴𝐹 2 ≥ 5 De forma que: MF = Média final, MS = Média Semestral e NAF = Nota na avaliação final É assegurado o direito à revisão de prova escrita, devendo ser solicitada num prazo máximo de 02 (dois) dias úteis após entrega do resultado desta, desde que devidamente fundamentado e mediante requerimento à Coordenação do Curso do campus e ocorrerá da seguinte maneira: 1º- Após encaminhamento do pedido, a revisão será realizada pelo/a professor/a em primeira instância. 2º- Caso a/o estudante considere insatisfatória a revisão em primeira instância, poderá solicitar nova revisão, a qual deverá ser realizada por uma comissão designada pela Coordenação do Curso, formada por 02 (duas/dois) professoras/es da área, preferencialmente da Instituição, sendo facultada a presença do/Coordenador/a do Curso, do/a professor/a do componente curricular e de um/a representante da equipe pedagógica. Serão obrigatórias, no mínimo, duas verificações de aprendizagem em cada componente curricular, durante o período letivo. Será concedida avaliação substitutiva, ao final do período, à/ao estudante que deixar de ser avaliado por ausência, por motivo superior, devidamente comprovado: será concedida apenas 01 (uma) avaliação substitutiva por componente curricular; a avaliação substitutiva versará sobre o conteúdo programático referente à avaliação não realizada pela/o estudante e ocorrerá no período previsto no Calendário Letivo. Para efeito de aprovação, são observadas as seguintes condições: 1º- Obter média semestral (MS), por componente curricular, maior ou igual a 7,0 (sete) ou média final (MF) maior ou igual a 5,0, caso seja submetido à prova final; 2º- Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), por componente curricular. Ressalte-se, ainda, que conforme Resolução nº 45/CS/2014 (IFAL, 2014b), as/os estudantes com necessidades educacionais específicas decorrentes de “deficiências, de altas habilidades/superdotação, transtornos globais de desenvolvimento ou outros transtornos de aprendizagem”, serão acompanhadas/os pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas - Napne do campus Maragogi. Nesse sentido, o Napne atuará junto às/aos professoras/es e pessoas acompanhadas pelo Núcleo, com o objetivo de auxiliá-los na “adequação do currículo, nos processos avaliativos e no cotidiano escolar” (art.7º, VI, da Resolução nº 45/CS/2014) (IFAL, 2014b).
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